quarta-feira, março 26, 2008

A CHAMA DA POLÉMICA

A tocha olímpica foi acesa na Grécia com a polémica do desrespeito dos direitos humanos no Tibete pela R.P. da China.

A contagem decrescente para os Jogos Olímpicos começou assim, no dia 24, com polémica e é envolta em polémica que a situação da Ginástica Rítmica se mantém no nosso país com o desrespeito repetido dos Direitos de Crianças e Jovens.

Para os lados de Benfica, na FGP, tudo voltou ao mesmo com o regresso confirmado de Margarida Sá Campos e com a entrada de Eunice Lebre para a Direcção. Esta pequena mudança nada de novo traz!
A APAGR enviou uma carta oficial ao Presidente da FGP, a qual, tendo ficado sem resposta, se torna, por força das circunstâncias, em carta aberta:






Entre as muitas questões: para quando o desfecho do inquérito; o porquê de ausência de decisão sobre a anulação das suspensões às ginastas Joana Saraiva e Susana Abrantes.
Com a aproximação da Taça do Mundo e Torneio Internacional de Portimão e do Torneio de Espinho levanta-se também a questão da participação oficial portuguesa, tanto mais que já se fala dum conjunto sénior com ginastas que não lembraria o diabo! E os resultados das ginastas que têm representado Portugal, as únicas apoiadas pela Federação, não nos merecem sequer um comentário!
Porque não convidar outras ginastas séniores com melhores capacidades para participarem no conjunto sénior em Portimão, já que "jogamos em casa"?
Porque não alargar o leque de ginastas individuais júniores no TI de Portimão, mostrando toda a "prata da casa" e respeitando um "ranking" existente (ainda que seja o de 2006!).
Falta de resposta da FGP é já um hábito, mas a mudez de uns só poderá justificar a palavra e a acção de outros. Cada dia que passa, esta Federação demonstra o que vale, ou seja, muito pouco e que está apostada em destruir a GR no nosso país.

Na "nudez" da secção dedicada à GR no "site" da FGP, nada se menciona sobre uma competição planeada para Moscovo por antigas ginastas olímpicas russas e que terá merecido o veto da própria FIG. A INFOginástica, idem, idem, nada mencionou.
As Associações e clubes que participassem, à revelia da FIG, arriscavam-se à suspensão, assim dito, sem qualquer explicação.
No século XXI, em plena revolução tecnológica, assusta-nos que entidades e dirigentes desportivos vetem, suspendam, punam e ameacem com o seu poder, sem dar qualquer explicação e sem sentirem que devem prestar contas ao mundo do desporto e ao público em geral.